Um breve pensamento sobre a Neurodiversidade.

A neurodiversidade parte do princípio que indivíduos enquadrados como Autistas, por exemplo, não sofrem de doenças, mas sim apresentam variações biológicas. Ao observar características específicas dessas pessoas, falamos sobre como o cérebro trabalha, suas variações de atenção, socialização e aprendizagem. Segundo a neurodiversidade, essas variações podem ser interpretadas como vantagens competitivas e inclusive potencializadas, e não suprimidas.

No ambiente corporativo, por exemplo, ao contratar pessoas que literalmente pensam diferente, as companhias conseguem chegar a soluções para problemas de uma maneira não tradicional e não óbvia. Ou seja, conseguem a tão desejada complementaridade produtiva em sua força de trabalho. Pessoas enquadradas dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA) são altamente criativas, dotadas de excepcional capacidade de concentração, raciocínio lógico e imaginação. Elas também tendem a ser sistemáticas, meticulosas e extremamente detalhistas, capazes de fornecer percepções e perspectivas únicas para a solução de problemas.